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Xiconhoquices da semana: Campanha eleitoral em Nampula; Ataques armados em Cabo Delgado; Revisão da Lei Cambial

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Campanha eleitoral em Nampula

A campanha eleitoral para a esp colha do presidente do Conselho Municipal da cidade de Nampula já começa a roçar ao ridículo, onde os candidatos demonstram a sua falta de bom senso. Os concorrentes às intercalares de 24 de Janeiro na cidade de Nampula têm estado a enganar os nampulenses com promessas de que vão resolver todos os problemas da urbe e os munícipes em menos de um ano. Prometem a construção de escola, hospitais, estrada e mercados, e criação de empregos e oportunidades para os jovens, quando se sabe que, devido ao tempo, não será possível cumprir tais promessas. O mais caricato ainda é a pouca vergonha que o candidato da Frelimo protagonizou, ao levar a Imprensa para visitar a viúva de Mahumudo Amurane, que ao ver todo aquele aparato sentiu-se obrigada a dizer que a apoia aquela figura. Quanta Xiconhoquice!

Ataques armados em Cabo Delgado

O Governo da Frelimo andou a levar de ânimo leve os ataques no norte de Cabo Delgado, e hoje a situação mostra-se bastante preocupante, uma vez que tem vindo a aumentar o número de casos. Na noite do último sábado e de segunda-feira, sete pessoas, das quais um técnico de saúde, morreram vítimas de ataques realizados por um grupo de homens armados cuja origem ainda é desconhecida, nos distritos de Palma e Nangade, na província de Cabo Delgado. Para além de provocar mortes, os presumíveis bandidos destruíram 35 casas e incendiaram três barracas. Sem sombras de dúvidas, esta incursão armada está associada aos ataques ocorridos em Outubro do ano passado, em Mocímboa da Praia. Além disso, isso mostra o quão vulneráveis é o nosso Estado, sobretudo naquela região onde se encontra o projecto de exploração de gás natural liquefeito.

Revisão da Lei Cambial

Definitivamente, o nosso país está vendido e o Governo de Nyusi tem estado a empurrar cada vez mais para o abismo. O caso mais recente tem a ver com a revisão da Lei Cambial. Diga-se em abono da verdade que, para além de ter concedido estabilidade fiscal durante três décadas as multinacionais que se preparam para começarem a explorar o Gás Natural e Petróleo existentes em Moçambique, Filipe Nyusi e a sua corja decidiu rever a Lei Cambial para acomodar as imposições dessas empresas, hipotecando, assim, o futuro de milhões de moçambicanos. O novo regulamento, dentre várias inovações, introduziu uma secção específica para as operações de Petróleo e Gás. Com essas mudanças, por exemplo, os activos constituídos em Moçambique pelas empresas estrangeiras que precisavam de autorização expressa do banco central no caso das multinacionais do Petróleo e Gás

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