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Xiconhoquices da semana: Caça a tubarão assassino; Criminalidade em Lichinga; Discursos da Frelimo e da Renamo no Parlamento

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Caça a tubarão assassino

A intenção de caçar o tubarão que está a semear terror nas águas de Inhambane por si só não é insana, até porque são vidas humanas que se perdem devido à acção deste predador. Porém, é caricato o esforço empreendido para matar o animal, e o mesmo esforço não é canalizado quando se trata de indivíduos que aterrorizam e ceifam vidas na calada da noite em diversos bairros deste país. A operação, apoiada pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades e pelo governo provincial, envolve mais de 40 pescadores de vários pontos da província e visa capturar o animal vivo para que depois seja arrastado até ao alto mar. Não está claro como será identificado o exacto animal que primeiro atacou um pescador na baía da Maxixe e depois causou a morte de uma pescadora na região de Nhaduga. Quanta Xiconhoquice!

Criminalidade em Lichinga

Quando se pensava que a onda de criminalidade na cidade de Lichinga, na província do Niassa, no norte de Moçambique, está sob controlo, eis que começam a surgir casos de proporções alarmantes. Há algum tempo, certos indivíduos, munidos de armas brancas, conhecidos como “macatanas”, aterrorizam a população daquela pacata urbe, e as principais vítimas eram estudantes. Agora, os malfeitores, para além de matar, têm vindo a profanar túmulos para tirarem órgãos. Porém, o mais preocupante é a inoperância e o silêncio cúmplice das autoridades policiais locais.

Discursos da Frelimo e da Renamo no Parlamento

Em cada sessão ordinária a Assembleia da República tem vindo a provar que não se trata necessariamente da casa do povo, ou seja, há muito que deixou de ser um lugar onde se discute os problemas que afligem a sofrida população moçambicana. Na verdade, o local transformou-se num covil onde os deputados trocam “mimos”, enquanto aguardam o fim do mês para receberem o salário. No discurso de abertura dos trabalhos da II Sessão da VIII Legislatura da Assembleia da República, a Frelimo e a Renamo limitaram-se a esgrimir acusações e insultos.

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