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Xiconhoquices da semana: Atraso no pagamento de salários; Buracos nas estradas de Maputo e Matola…

Xiconhoquices da semana: Funcionários públicos obrigados a participar na campanha eleitoral; Falta..

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Atraso no pagamento de salários

Em Moçambique, os professores são uma classe entregue à sua própria sorte. Por exemplo, alguns docentes das províncias de Maputo e Gaza ainda não auferiram o salário de Janeiro, que geralmente é pago entre 20 e 25 de cada mês, devido a problemas que alegadamente decorrem da actualização de dados no Sistema Electrónico de Administração Financeira do Estado (e-SISTAFE).

Os docentes sempre reclamaram de atrasos dos seus ordenados por causa de supostas falhas do mesmo sistema, porém, desta vez alguns agentes da Polícia foram, também, afectados. Em Gaza, os pedagogos indicaram que a Direcção Provincial das Finanças emitiu um comunicado, segundo o qual “haverá um ligeiro atraso no pagamento de salários de Janeiro de 2014.

Isto deve-se ao facto de estar a decorrer a actualização de dados no SISTAFE.” Na província de Maputo, alguns agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), incluindo certos elementos da Força de Intervenção Rápida (FIR), cujos salários são pagos entre 20 e 23 de cada mês, ainda não tinham recebido o salário de Janeiro. Na mesma situação, estão funcionários, sobretudo, docentes de Morrumbala e distritos das províncias de Nampula e Zambézia. Entretanto, em Novembro passado, nada disso aconteceu.

Buracos nas estradas de Maputo e Matola

Os transportadores semicolectivos de passageiros da rota Costa do Sol/Anjo Voador paralisaram as actividades devido aos buracos que, paulatinamente, e perante o olhar impávido da edilidade de Maputo, “assaltam” a Avenida Marginal, sobretudo, entre das imediações do Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano e o terminal da Costa do Sol, o que está a dificultar a transitabilidade e concorre para a danificação dos seus carros.

Para mostrar a sua insatisfação, os transportadores impediram, por algum tempo, a circulação de outras viaturas singulares, o que causou congestionamento na via. Devido ao mesmo problema, que é característico em muitas artérias das cidades de Maputo e da Matola, na semana passada, outro grupo de transportadores paralisou as suas actividades devido aos buracos, que a cada dia aumentam de número e de dimensão na Avenida do Trabalho, uma das vias através da qual se entra e sai do centro da capital do país para os bairros, tais como os de Michafutene, Zimpeto, Malhazine, Benfica e Zona Verde..

EDM e o apagão na zona centro

Após o apagão registado na última terça-feira, 28 de Janeiro, o fornecimento de corrente eléctrica às províncias de Sofala e Manica, sobretudo nas vilas sedes e cidades da Beira e Chimoio e em alguns distritos da região Centro de Moçambique, continua a ser feito durante algumas horas do dia e com restrições, o que está a somar prejuízos incalculáveis aos agentes comerciais e restantes consumidores particulares que sentem também restrições no fornecimento de água corrente. Comprar energia ao Zimbabwe, que na realidade está a revender energia de Cahora Bassa, é a solução enquanto a “avaria grossa” do transformador de potência na Subestação de Chibata não é resolvida.

Na vila sede do distrito de Búzi, os clientes da Electricidade de Moçambique (EDM) contaram-nos que, neste momento, ficam 14 horas sem energia e o comércio é um dos sectores mais prejudicados, pois os produtos frescos deterioram-se, enquanto outros estabelecimentos cujos serviços que prestam dependem de energia, incluindo as instituições públicas e privadas, funcionaram a meio gás. Em Sofala, além de Metuchira, onde a situação é considerada preocupante pela população, a falta de corrente eléctrica afectou ainda os distritos de Chibabava, Nhamatanda, Gorongosa e a cidade de Dondo.

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