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Xiconhoquices da semana: Ataques a civis; Carlos Jeque abandonou a Frelimo porque foi demitido do…

Xiconhoquices da semana: Funcionários públicos obrigados a participar na campanha eleitoral; Falta..

Os nossos leitores elegeram as seguintes xiconhoquices na semana finda:

Ataques a civis

Na segunda-feira, 16 de Junho, um autocarro com 20 passageiros foi, também, alvo de um ataque armado no princípio da tarde, na EN1, no troço entre o rio Save e o posto administrativo de Muxúnguè, no distrito de Chibabava, em Sofala.

Nesta grande xiconhoquice, cinco pessoas foram ligeiramente feridas pelos estilhaços de vidros e devido à paragem brusca da viatura na qual seguiam viagem a partir da capital de Moçambique para a cidade da Beira. Na manhã do mesmo dia, a primeira coluna de viaturas que partiu do posto administrativo de Muxúnguè em direcção ao sul de Moçambique, pela EN1, sofreu um ataque armado na região de Mutocothe.

Um cidadão de nacionalidade chinesa, que conduzia um camião que transportava madeira, ficou ligeiramente ferido durante o tiroteio. Entretanto, as partes envolvidas no conflito, o Governo e a Renamo, continuam sem consenso relativamente aos assuntos que discutem às segundas-feiras no CICJC para que haja paz.

Este tipo de xiconhoquices tem causado vítimas humanas e é um dos mais tristes para os nossos leitores, uma vez que causa um mal-estar a todos nós, particularmente porque nesses ataques morrem inocentes. Infelizmente, as partes beligerantes limitam-se a trocar acusações sobre quem foi o primeiro a provocar o outro em vez de se lograr uma solução para o problema.

Carlos Jeque abandonou a Frelimo porque foi demitido do cargo de PCA

O político Carlos Jeque foi afastado do cargo de presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa pública Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e para o seu lugar foi indicado Silvestre Valente Sechene.

O compatriota exonerado, em parte devido aos problemas relacionados com avarias de algumas das suas aeronaves e atrasos de voos à mistura com falhas de comunicação com os passageiros, que assolam a famosa companhia de bandeira monopolista, assumiu a pasta de PCA daquela firma em Junho de 2013.

O seu afastamento foi confirmado nesta quinta-feira (12) passada numa assembleia-geral extraordinária. Carlos Jeque era coadjuvado por Jeremias Tchamo, administrador financeiro, Paulo Negrão, Maria da Graça Fumo e Carlos Fumo, administradores não executivos.

É uma xiconhoquice do tamanho do mundo o facto de Jeque, depois de ter sido afastado da direcção máxima daquela empresa, tenha, também, colocado um ponto final na sua relação com o partido Frelimo, supostamente porque não é bem tratado pelos “camaradas”, facto que no seu entender ficou mais evidente no processo que culminou com a sua saída das LAM.

Os leitores que elegeram esta xiconhoquice não percebem por que motivo Jeque entendeu extemporaneamente que os militantes da Frelimo não morriam de amores por ele. Será que o tacho nas LAM falava mais alto que os seus princípios morais?

Falta de energia gera mais caos na Portagem de Maputo

A portagem de Maputo registou um congestionamento incomum esta semana devido à falta de energia eléctrica fornecida pela Electricidade de Moçambique (EDM). O caso suscitou uma indignação generalizada nos utentes que foram forçados a permanecer horas a fio aguardando pela normalização da situação, sobretudo porque nem os geradores da Trans African Concession (TRAC) funcionaram. Na verdade, a EDM já nos acostumou a esta forma de funcionar.

Interrompe o fornecimento da corrente eléctrica quando lhe convém. Contudo, xiconhoquices como estas não devem, de forma alguma, ficar fora do livro de recordes das incompetências das nossas empresas públicas. O director de operações na TRAC-Moçambique, Firmino Inguane, disse que a energia eléctrica que é fornecida à cidade da Matola oscila bastante.

Por isso, há sempre um gerador disponível porque, pela natureza do trabalho prestado pela sua instituição, não se pode ficar sem corrente eléctrica. Estranhamente, depois do falhanço do principal gerador, aconteceu que o segundo também não funcionou, daí todo o constrangimento que se registou naquele dia. Este tipo de xiconhoquice não se deve repetir.

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