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Xiconhoquices da semana: Lentidão apuramento das Autárquicas; Dívida Pública; Nomeação de Augusta Maíta

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Lentidão apuramento das Autárquicas

É preocupante como tem decorrido o processo eleitoral no nosso país. As últimas eleições voltaram a colocar a nu a podridão dos nossos órgãos eleitorais. Ou seja, ficou evidente que, para além de se terem mantidos quietos e calados face às anomalias em questão, que colocaram em causa o seu trabalho, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) proposidamente atraso o apuramento dos votos das eleições autárquicas. Essa lentidão, na verdade, não passou de manobra de muito mau gosto para alteração dos resultados das eleições à favor da Frelimo.

Dívida Pública

A cada dia que passa fica mais claro que este país fo propositadamente empurrado para m sarjeta por um punhado de indivíduos preocupados apenas em levar água para os seus moínhos. A título de exemplo, o nosso país prevê gastar no próximo ano 35 biliões de meticais com o serviço da Dívida Pública. Ou seja, o valor astronómico que será pago os credores é 3,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) que ultrapassam todo Orçamento do Estado inscrito para a Saúde que em 2019 terá uma dotação de 27,9 biliões de meticais. Esta montante inédito de encargos com as dívidas interna e externa vai consumir 15 por cento de toda receita que o Estado espera colectar. Definitivamente, Guebuza e Nyusi hipotecaram o futuro dos moçambicanos.

Nomeação de Augusta Maíta

É, no mínimo, estranho como a senhora Augusta Maita a cada ano vai ocupando alguns cargos no Governo da Frelimo, como se ela fosse a única muher competente neste belo país. Esta semana, o Governo de turno nomeou a referida senhora para o cargo de directora-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), em substituição de João Machatine, ora ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos. Diga-se que a nova dirigente do INGC foi cabeça-de-lista da Frelimo nas eleições de 10 de Outubro em curso, na autarquia Beira, onde o seu partido perdeu, e tudo indica como recompensa (chupeta para fazê-la calar) foi nomeada para lidar com os assuntos de calamidades. Quanto sorte, né!?

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