As acções desenvolvidas por sequestradores, esses autênticos Xiconhocas, são trazidas pelos leitores do @Verdade à lista das grandes Xiconhoquices do ano 2013 por terem ultrapassado o limite tolerável de idiotice e desumanidade.
Um bando de Xiconhocas (leia-se sequestradores) passeia a sua classe sereno nas suas acções macabras, tirando o sono ao já sofrido povo moçambicano. O grupo começou por sequestrar empresários de ascendência asiática e, presentemente, decidiu virar o cano para a classe média do país, sequestrando menores de idade e exigindo resgates milionários.
As autoridades policiais, como sempre, continuam inertes, o que leva a crer que essa turma especializada em exigir Blhete de Identidade e torturar cidadãos inofensivos não age por cumplicidade ou conforto.
O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo condenou os réus Arsénio Chitsotso, Albino Primeiro, Bendene Chissano, tratado por “Angolano” nos meandros do crime, Joaquim Chitsotso, Luís Carlos Manuel da Silva e Luís Chitsotso a 16 anos de prisão maior, cada um, por ter sido provado que são culpados por cinco casos de sequestros.
Os co-réus foram ainda condenados ao máximo do imposto de Justiça. Mas, apesar disso, a onda de sequestros continuou. Iniciados em meados de 2011, os sequestros tinham como vítimas apenas cidadãos de origem asiática e, mais tarde, incluiu a classe média moçambicana.