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Xiconhocas da semana: Procuradoria-Geral da República; Filipe Nyusi; Polícias que assassinaram civis em Inhambane

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Procuradoria-Geral da República

Não há dúvidas de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não passa de um organismo inerte, e que só funciona à reboque do Governo da Frelimo. A organização internacional Human Rights Watch (WHR) acusa a Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili, de mutismo relativamente a pelo menos 10 homicídios ou tentativas de homicídio com fortes motivações políticas, desde Março de 2015. Essa posicionamento da WHR vem demonstrar aquilo que já sabiamos da cumplicidade da PGR nos casos macabros que dizimaram dezenas de moçambicanos.

Filipe Nyusi

Definitivamente, o Presidente da República, Filipe Nyusi, está preocupado em resolver assuntos relacionados com os militares, ao invés dos reais problemas que afligem o povo moçambicano. Nos últimos três anos do seu mandato, Nyusi aumentou por diversas vezes o orçamento das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), em detrimento de medicamentos para os moçambicanos. Essa atitude de pura xiconhoquice mostra a falta do bom senso por parte do Chefe de Estado, e o seu interesse em transformar Moçambique num estado militar.

Polícias que assassinaram civis em Inhambane

A cada dia que passa, fica a certeza de que a Polícia da República de Moçambique (PRM) é o principal inimigo da população e o maior responsável pelo aumento da criminalidade no país. O exemplo mais recente tem a ver com o envolvimento de quatro agentes da PRM, que se encontram privados de liberdade, na província de Inhambane, acusados de assassinar igual número de pessoas e depois abandonar os corpos numa mata. Essa bando de Xiconhoca que se diz Polícia é, na verdade, um perigo para os moçambicanos.

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