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Xiconhocas da semana: Jaime Cuambe; Felisberto Naife; EDM

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores elegeram os seguintes xiconhocas na semana finda:

Jaime Cuambe

De há uns tempos a esta parte, a suposta Televisão de Moçambique (TVM) enveredou por um caminho que contraria os pressupostos de uma televisão pública. Tem sido alvo de vários questionamentos por parte da sociedade, sobretudo por parte dos entendidos em matérias de comunicação social, porque se transformou numa televisão ao serviço de um punhado de gente e obedece a comandos do partido no poder. Por conseguinte, esta semana, os nossos leitores atribuem o prémio de xico-mor ao respeitado presidente do Conselho de Administração (PCA), Jaime Cuambe, por ter feito vista grossa ao facto de o showmício alusivo ao encerramento da campanha eleitoral da Frelimo ter sido transmitido em directo, em detrimento da oposição. A TVM devia passar a chamar-se Televisão da Frelimo (TVF) para fazer valer o seu lambe-botismo sem pontapear as regras de funcionamento de uma televisão que sobrevive de uma parte dos impostos do povo.

Felisberto Naife

Na quinta-feira passada (09/10), o diretor-geral do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), Felisberto Naife, não mediu esforços e teve a cara de pau de convocar a Imprensa para anunciar que os observadores e jornalistas não podiam acompanhar o processo de contagem de votos a nível distrital. Os nossos leitores sabem que em todos os processos passados houve “goleada à porta fechada” – roubo de votos ou enchimento de urnas – protagonizada por um determinado partido político, que recorre a manobras dilatórias e a esquemas indecentes para se manter no poder. Por isso, a tentativa de impedir a presença da comunicação social nos locais de monitoria do processo era para legitimar essa ladroagem. O xico identificado pelo nome de Felisberto Naife devia ficar envergonhado e arrepender-se por ter aceite dar a cara para proferir impropérios do tamanho do mundo. Contudo, horas depois os seus correligionários mudaram de ideia. Que vexame!

EDM

Com a exoneração do cidadão Augusto de Sousa, do cargo de presidente do Conselho Administrativo (PCA) da empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM), e indicado para o seu lugar Júlio Sibundi, os clientes desta companhia pensavam que os cortes constantes no fornecimento de energia eléctrica ficariam para a história. Quem assim pensou está redondamente enganando porque o problema prevalece. Os munícipes da vila da Maganja da Costa podem testemunhar dolorosamente esta situação na medida em que têm sido vítimas de várias interrupções diárias deste serviço. Enquanto isso, um pouco por todo o país, a corrente eléctrica consumida continua sem a mínima qualidade, o que, associado a oscilações, origina avarias de diversos electrodomésticos a nível dos bairros. O mau atendimento prevalece de tal sorte que os citadinos não param de se queixarem a nós. Por razões obviamente conhecidas, a eleição da EDM para a categoria de xico já não surpreende ninguém, nem os seus gestores!

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