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Xiconhoquices da semana: Exibições da Liga e do Ferroviário de Maputo nas Afrotaças; Detenção de activistas; Cobrar mais impostos ao povo do que às grandes empresas

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Exibições da Liga e do Ferroviário de Maputo nas Afrotaças

Definitavemente, o nosso futebol é uma vergonha de proporções gigantescas. Prova disso é o fraco desempenho mostrado pelas equipas moçambicanas nas competições africanas de clubes. A título de exemplo, a Liga Desportiva de Maputo e o Ferroviário de Maputo, depois de perderem pela margem mínima na casa dos seus adversários, não “mandaram em casa” e estão fora das competições africanas de clubes. Pelo terceiro ano consecutivo as equipas moçambicanas são eliminadas nas primeiras eliminatórias que disputam nas afrotaças mostrando o fraco nível do futebol que é praticado no nosso país. Diante dessa situação lamentável para o nosso desporto e uma nódoa para imagem do nosso país, é chegada a hora de se repensar o futebol, sobretudo a participação de Moçambique em competições internacionais. Está claro que somos medíocres e nunca iremos para além da primeira eliminatória. É uma vergonha!

Detenção de activistas

Não há dúvidas que este país está a caminho de se tornar uma “suave Angola”, onde os cidadãos são presos sem nenhuma causa palpável, o facto de só respirar já é motivo para ser detido. Na semana passada, um grupo de mulheres, que inclui uma espanhola e uma brasileira, foi detido na 7.ª Esquadra de Maputo, depois de tentar apresentar uma peça teatral nas imediações da Escola Secundária Francisco Manyanga para repudiar a directiva aplicada por algumas escolas que veda o uso de minissaias, considerando esse tipo de veste responsável pelo assédio nas instituições do ensino em Moçambique. Segundo a Polícia da República de Moçambique, aquelas cidadãs foram detidas por não pediram autorização para se manifestar. Desde quando a manifestação carece de autorização? Enfim, só em Moçambique!

Cobrar mais impostos ao povo do que às grandes empresas

“Estamos entregues à bicharada!”, é o que se pode dizer diante da tamanha falta de escrúpulos que caracteriza o Governo da Frelimo. No cúmulo da sua insensibilidade, o Governo pretende que o povo pague impostos e para isso a Autoridade Tributária tem na forja uma operação massiva de fiscalização das pequenas e médias empresas, com vista a forçá-las a cumprirem o código do Imposto sobre o Valor Acrescentado(IVA), em vez de acabar isenções que beneficiam as grandes empresas, particularmente aquelas que exploram os nossos recursos naturais em parcerias com os outrora libertadores. É altura dos moçambicanos revoltarem-se contra esse tipo de situação que só prejudica o povo, enquanto os ditos libertadores da pátria vão acumulado riquezas.

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