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Xiconhocas da semana: Afonso Dhlakama; Tio que vende sobrinho em Gaza; Moçambicanos detidos na RSA

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores elegeram os seguintes xiconhocas na semana finda:

Afonso Dhlakama

Pela segunda semana consecutiva, os nossos leitores elegeram Afonso Dhlakama, líder da Renamo, para a categoria de xico-mor, por no sábado passado ter reagido supostamente mal à tomada de posse de Filipe Nyusi, para o cargo de Presidente da República, e por lhe ter atribuído adjectivos depreciativos em público. Perante uma enorme moldura humana, no campo “Sansão Muthemba”, em Tete, Afonso Dhlakama disse à população para “deixar os ladrões tomarem posse, porque depois vão recuar. Já chegou a hora da verdade, para mostrarmos que somos a maioria. Dentro de uma semana, anunciarei as medidas a seguir”. Cão que ladra não morde. Dhlakama é exemplo disso. Será que ele e os seus prosélitos não têm outra forma de esfregar as mãos para receber os benesses a que têm direito sem tantos alaridos desnecessários?

Tio que vende sobrinho em Gaza

Um jovem de 18 anos de idade está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Gaza por ter tentado vender o seu sobrinho, de quatro anos de idade, por 500 mil meticais, alegadamente para melhorar as condições de vida dos pais da vítima. Mas o que se passou com este xico a ponto de pensar que o combate à pobreza se faz com seres humanos? O facto deu-se na cidade de Xai-Xai. Pessoas como este cidadão, que a todo custo nos lembram a barbárie vivida no tempo da escravatura, merecem morrer em público, fulminados pelo ódio da sociedade, em consequência das suas acções infames. O traficante caloiro de seres humanos caiu nas mãos das autoridades quando contactou uma pessoa errada para lhe vender a criança. Atitudes como estas, no século XXI, levam-nos a crer que este indivíduo é um habitante das cavernas, ou seja, é um animal a combater.

Moçambicanos detidos na RSA

Um novo relatório do Departamento de Assuntos Ambientais da República da África (RSA) diz que os moçambicanoslideram a lista de estrangeiros detidos naquele país em conexão com a caça furtiva de rinocerontes. Que vergonha para o nosso país! Estamos a ser colocados na lista negra por causa de um punhado de trafulhas que sobrevivem do produto do roubo, principalmente recorrendo ao despovoamento das áreas de conservação. Não é para menos: o documento indica que 1.115 rinocerontes foram abatidos pelos caçadores furtivos em 2014, o que significa um recrudescimento de 151 casos em comparação com 2013. Só para se ter uma ideia do crime cometido pelas referidas redes de criminosos, em 2014 foram abatidos 1.020 rinocerontes no Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo, contra 1.004 rinocerontes, em 2013. Haja penas pesadas contra essa gente, que para já não merece ser moçambicana.

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