Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Teodoro Waty
O presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e da Legalidade da Assembleia da República, Teodoro Waty é, por excelência, um Xiconhoca. Não é que, desta vez, o “ilustre” advogado tentou lançar areia para os olhos dos moçambicanos, ao afirmar que o artigo 223 da proposta de revisão do Código Penal, que “assegurava” o casamento entre a vítima de uma violação sexual e o violador como forma de ultrapassar o diferendo, foi alterado.
O “douto” deputado esqueceu- se de que, apesar de analfabeto, o povo não é burro e, muito menos, distraído. Temos de concordar com um dos nossos leitores quando diz: “Se o doutor Waty tivesse uma parente violada, certamente que pensaria duas vezes antes de enganar os moçambicanos”.
STAE
Não há dúvidas de que o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) é uma autêntica fraude, ou dito sem metáfora, é um verdadeiro covil de Xiconhocas. Aquele organismo admitiu que estão a ser emitidos cartões de eleitores falsos, ou seja, sem as impressões digitais, supostamente porque as máquinas não detectam as impressões digitais dos seus proprietários em virtude de estes desenvolverem trabalhos que desgastam as mãos, como é o caso de pedreiros, camponeses, mecânicos e garimpeiros. Bando de Xiconhocas!
Comissão Distrital de Eleições em Morrumbala
A Comissão Distrital de Eleições em Morrumbala, província da Zambézia, decidiu inovar, porém, acabou por resvalar no ridículo. Diante da monumental fraca afluência aos postos de recenseamento, aquele órgão deliberou que os sectores de Educação, Saúde e Registos e Notariados e a empresa Electricidade de Moçambique naquela parcela do país devem exigir cartões de eleitores aos cidadãos que se dirigirem àquelas instituições. Aos agentes da Polícia moçambicana também foi pedido o mesmo absurdo durante os trabalhos de patrulha