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Xiconhoca da semana: Assassinos de idosos em Marromeu; Paulo Zucula; Director da Vale Moçambique

Xiconhoca da semana: Mulher que trancou as filhas em casa e ateou fogo; Jorge Khalau prometeu...

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

 

Assassinos de idosos em Marromeu

A ignorância devia também ser reconhecida como uma doença que é urgente combater e tratar, tal como o alcoolismo. Não é que, no seu subdesenvolvimento mental e cultural, um bando de Xiconhocas decidiu empreender uma campanha para tirar a vida a idosos no distrito de Marromeu, província de Sofala, alegando prática de actos de feitiçaria. Só no primeiro semestre deste ano, 25 pessoas foram vítimas desses crimes repugnantes. Certamente que esses Xiconhocas devem estar a pensar que nunca atingirão a terceira idade.

Paulo Zucula

Paulo Zucula, ex-ministro dos Transportes e Comunicações, devia ser um caso de estudo, devido aos fracassos que acumulou em tão pouco tempo durante o exercício do seu cargo. Foi este senhor que, além de outras xiconhoquices, inventou a inspecção obrigatória de veículos, o registo de cartão inicial (SIM) e teve ainda o desplante de prometer a introdução de bicicletas para minimizar a eterna crise de transporte de passageiros. Porém, este Xiconhoca teve o escrúpulo de assumir publicamente que cometeu vários erros – só peca por tê-lo reconhecido depois de “expurgado” do sector que dirigia.

Director da Vale Moçambique

Engana-se quem pensa que os lucros não têm efeitos psicotrópicos ou alucinantes à semelhança de alguns estupefacientes como, por exemplo, a cannabis sativa, vulgo soruma – que o diga o director da Vale Moçambique, Ricardo Saad. Os lucros em milhões de dólares norte-americanos à vista com a exploração do carvão mineral no território moçambicano entraram pelos vasos sanguíneos, subiram até aos neurónios e anularam a faculdade de pensar, deixando este Xiconhoca com os sentidos embotados, a ponto de afirmar que a carga fiscal em Moçambique face aos megaprojectos é normal e justa. Xiconhoca!

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