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Xiconhoca da semana: Alberto Mondlane, “Patrulhadores” oportunistas, José Aniceto

Xiconhoca da semana: Mulher que trancou as filhas em casa e ateou fogo; Jorge Khalau prometeu...

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Alberto Mondlane

“Que Mondlane venha viver no meu bairro. Ele só diz que se trata de boato porque a família dele nunca foi vítima de ladrões”, disse um leitor. Outro sentenciou: “queria ver se ele fosse violado como o meu vizinho para ver se diria que se trata de boato”. Os leitores escolheram, com razão, Alberto Mondlane como Xiconhoca da semana. Reduzir o problema de insegurança nos bairros ao mero boato é brincar com coisas sérias. É que estamos a falar de bairros sem esquadra e sem efectivo policial. Ficaria bem ao bom do Mondlane vir anunciar publicamente que o seu ministério vai investir na colocação de esquadras e postos policiais em todos os bairros. Com o que disse, a capa de Xiconhoca, como afirmam os nossos leitores, fica-lhe muito bem…

“Patrulhadores” oportunistas

Uma pessoa desonesta pode manchar as mais nobres intenções de um grupo. É como aquela história do peixe podre. As pessoas não podem andar de noite por causa destes indivíduos que aproveitam a camisola da patrulha comunitária para saquear e molestar cidadãos honestas. Quebram vidros dos carros, revistam pessoas e ficam com os seus bens. Alexandria, um artista de mão cheia e com muito por viver, foi linchado por este grupo de “patrulhadores”. Alguns, diga-se, são responsáveis por mais desordem do qualquer grupo de malfeitores. É que estes oportunistas contam com uma vantagem: estão licenciados para molestar e roubar. Xiconhocas da pior estirpe.

José Aniceto

Nos últimos dias, os vendedores do Mercado Municipal de Gurúè, na província da Zambézia, têm vindo a mostrar-se agastados com a gestão de José Aniceto. Motivo é o que não falta: o Conselho Municipal daquela urbe não observa as normas básicas de higiene. O principal local de comércio daquela autarquia debate-se com problemas relacionados com a falta de remoção de lixo, de casas de banho, e da situação de infiltração de água em tempos chuvosos, dentre outras situações que constituem um atentado à saúde pública. Mas a verdade seja dita: não se podia esperar outra coisa de um Xiconhoca.

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