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Xiconhoca da semana: Adolescentes que praticaram sexo e se expuseram nas redes sociais; CNE; Afonso Dhlakama

Os nossos leitores elegeram os seguintes xiconhocas na semana finda:

Adolescentes que praticaram sexo e se expuseram nas redes sociais

Na semana passada, um grupo de xicos ainda na flor da idade recendeu, pelo piores motivos, um debate que parecia estar abafado, ao praticarem sexo com uma miúda e, em seguida, difundido as imagens e um vídeo do acto numa rede social. As fotos, totalmente vergonhosas e que expõem a nudez da menina, foram repassadas por aquelas pessoas que, em vez de condenarem, julgaram se tratar de um acontecimento de humor.

Os xicos, não só trouxeram à superfície as consequências de se ter filhos sem escrúpulos, como também alertaram alguns círculos de opinião, sobretudo a sociedade, sobre a necessidade de se orientar os meninos e as meninas no sentido de se precaverem dos riscos de expor a privacidade própria ou alheia nas redes sociais que têm sido usadas de forma abusiva.

Comissão Nacional de Eleições

Alguém ainda tem dúvidas de que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) é composta xicos-mor? Ali, está instalada uma nova confusão no processo eleitoral moçambicano, em resultado da descoberta adicional de mais de 177 mil eleitores recenseados. O facto foi anunciado, descaradamente, pelos próprios xicos que integram aquela instituição, que teima em resvalar em actos e acções que a descredibilizam.

E disse que mais: a maior mudança é na Zambézia, onde cerca de 78 mil eleitores a mais foram encontrados, uma diferença que foi suficiente para dar a esta província dois assentos extras na Assembleia da República (AR), devolvendo-a 45 assentos, o mesmo que no presente parlamento. Refira-se que em Maio último, a CNE tinha anunciado que a Zambézia teria apenas 43 assentos.

Afonso Dhlakama

No seu estilo característico, o xico e líder do “prejuízo” – outro significado de “Perdiz” – veio a público, através de alguns jornais e algumas televisões da praça, dizer que é um erro pensar que a Renamo é o beneficiário da Lei de Amnistia e ele sabe que muitos moçambicanos pensam que o Governo pretendia com a tal norma perdoar a Renamo. E anotou que era preciso as pessoas perceberem que e ele o seu partido não vão ficar eternamente na oposição.

Disto não se pode ter dúvidas mas haja um ponto de ordem no pensamento deste homem que vive em parte incerta há tempos: em nenhuma parte do mundo se chega ao poder estando escondido algures. Os nossos leitores fazem questão de lembrar a Afonso Dhlakama que o diálogo com os eleitores é face a face, vendendo-lhes o seu peixe – fresco ou putrefacto – e as suas mentiras e verdades como o fazem os outros. E a caravana já vai longe…

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