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Wall Street supera temores sobre dívidas da Europa e fecha em alta

A Bolsa de Nova York fechou em alta esta quarta-feira, conseguindo recuperar-se, apesar da persistência de temores sobre as dívidas soberanas na Europa. Contribuiu para isso a existência de uma série de bons resultados nos Estados Unidos: o Dow Jones ganhou 0,48% e o Nasdaq, 0,01%.

Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average aumentou 53,28 pontos, indo para 11.045,27 pontos, e o Nasdaq, composto principalmente por empresas do setor tecnológico, estabilizou-se, ganhando apenas 0,26 ponto para 2.471,73 pontos. O índice ampliado Standard & Poor’s 500 avançou 0,65% (7,65 pontos), chegando a 1.191,36 pontos.

“Passamos, hoje, por um teste importante: a situação da dívida dos países europeus não melhorou e, no entanto, o mercado americano se recuperou. Foi um teste positivo, comprovando o estado de ânimo dos investidores no mercado americano”, observou Gregori Volokhin, da Meeschaert New York. Wall Street foi sustentada por uma série de bons resultados, que “deram uma possibilidade aos investidores de sair à caça de oportunidades” após as fortes perdas registradas na terça-feira, explicou Peter Cardillo, da Avalon Partners.

O mercado conseguiu superar os temores sobre as dívidas soberanas na zona euro, apesar de uma nova redução de nota da dívida por parte da agência Standart and Poor’s, desta vez da Espanha, após as de Portugal e Grécia na terça-feira. O anúncio desacelerou o mercado americano, mas não o desanimou. Os comentários do Federal Reserve (Fed, banco central americano), pelo contrário, o reconfortaram, com “um discurso prudente, mas otimista’, acompanhado da “determinação” de manter as taxas próximas a zero, observou Volokhin.

Segundo Jason Schenker, da Prestige Economics, a posição atual do Fed “criou um clima perfeito para aumentar o otimismo – e uma sensação de alta – em certo número de mercados financeiros”. O mercado obrigatório voltou a cair. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos subiu para 3,773%, contra 3,690% na noite de terça-feira; e o dos títulos a 30 anos foram para 4,638%, contra 4,561%.

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