A Bolsa de Nova York inverteu a tendência negativa das duas últimas semanas, fechando em alta graças à volta ao crescimento do sector dos serviços e ao sector bancário: o Dow Jones ganhou 1,18% e o Nasdaq, 0,98%. O Dow Jones Industrial Average avançou 112,08 pontos, a 9.599,75, e o Nasdaq 20,04 pontos, a 2.068,15, segundo números definitivos do fechamento.
O índice ampliado Standard & Poor’s 500 subiu 1,49%, ou seja, 15,25 pontos, fechando a 1.040,46 unidades. Em duas semanas, o Dow Jones recuara 3,4%, num movimento de “ajuste” e não de correção, destacou Art Hogan, da Jefferies. “Na ausência de um catalisador, as pessoas que procuram bons negócios vêm ao mercado, após duas semanas de recuo”, acrescentou.
Os investidores foram incentivados por um índice da actividade nos serviços que foi o ponto alto do dia: com 50,9 ele finalmente mostrou sinais de crescimento em um setcor crucial para a economia dos Estados Unidos, em contração há 11 meses. O sector bancário também teve notícias positivas nesta segunda-feira. O banco Goldman Sachs elevou de “neutro” para “atrativo” sua recomendação sobre os grandes bancos americanos. O Bank of America subiu 3,79%, para 16,96 dólares; e o JPMorgan Chase 4,63%, para 43,80 dólares.
O Wells Fargo, agora recomendado pelo Goldman Sachs, ganhou 6,89%, a 28,09 dólares. O próprio Goldman Sachs subiu 3,82%, a 186,47 dólares. A tendência é que o mercado evolua pouco até o início da temporada de resultados, com o productor de alumínio Alcoa, considerou Peter Cardillo, da Avalon Partners.
O título aproveitou a onda de otimismo e ganhou 4,68%, a 13,42 dólares. O mercado de obrigações se estabilizou. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos foi a 3,224%, contra 3,221% na noite de sexta, e o a 30 anos a 4,023%, contra 4,011%.
