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Violência e vandalismo ensombram campanha do MDM

O início da campanha do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) foi caracterizado por actos de violência e vandalização do edifício desta formação politica no distrito de Chókwè, província de Gaza, Sul do país. 

Falando à AIM, Ismael Mussá, membro do Conselho de Direcção do MDM, disse que a violência iniciou por volta das 19 horas de sábado último (horas antes do arranque oficial da campanha) quando um grupo de jovens dirigiu-se ao escritório do MDM no bairro “Dois”, arredores de Chókwè e retirou a bandeira desta formação politica. Os jovens regressaram ao local por volta das duas horas da madrugada de Domingo, duas horas após o início oficial da campanha eleitoral, transportados em duas viaturas em que supostamente estavam içadas bandeiras da Frelimo.

Mussa disse que os vidros do edifício do MDM foram partidos. O material de campanha e outros bens desta formação politica foram saqueados. Igualmente, os jovens atacaram membros do MDM que se encontravam no escritório, tendo três deles ficado feridos, um dos quais “levou” pontos na testa.

A fonte disse que a maioria dos jovens é conhecida e o MDM possui as suas identificações.

Mussa considerou de falsas as informações de uma fonte local da Frelimo entrevistada pela televisão privada STV indicando que, provavelmente, algumas pessoas da oposição teriam se infiltrado na caravana do seu partido para perpetrar este ataque.

Contactado pela AIM, o Secretário do Comité Central da Frelimo para a Mobilização e Propaganda, Edson Macuácua, fez eco ao apelo do Presidente Armando Guebuza, dizendo que o seu partido opõe-se a todos os actos de violência, não interessando o autor dos mesmos.

“A Frelimo distancia-se de todos os actos de violência e apela a todos os seus membros para pautarem pela lei”, disse Macuácua, acrescentando que “a violência apenas gera mais violência”.

Ele disse que a Frelimo estava a investigar o caso de ataque em Chókwè para se certificar se realmente algum membro desta formação politica estava envolvido no mesmo.

Contudo, Macuácua advertiu que “se qualquer membro da Frelimo agir desta maneira, nós vamos tomar medidas contra ele…nós queremos desencorajar a violência”.

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