Uma fábrica de processamento de castanha de caju deverá ser construída, a partir de 2013, em Nampula, por uma firma de capitais vietnamitas denominada Grupo Industrial de Boracha, também geradora de produtos agrícolas e florestais.
Não há dados sobre a capacidade da fábrica e sobre o volume de investimento a ser aplicado, sabendo-se apenas que um pedido nesse sentido já foi formulado pelos investidores junto do Governo moçambicano, segundo Dang Giang, embaixador do Vietname, no Maputo.
Giang avançou, falando em entrevista ao Correio da manhã, que a produção da nova unidade económica será para exportação, “facto que vai também contribuir para o melhoramento da Balança Comercial de Moçambique”.
A manifestação de interesse da companhia para investir em Moçambique foi feita durante o primeiro semestre de 2011, “aguardando-se apenas pela devida licença governamental para o início imediato dos trabalhos de plantio de cajueiros e posterior construção da fábrica de processamento em Nampula”, esclareceu o diplomata vietnamita.
Giang conglatulou-se com a iniciativa de empresários do seu país, apontando que ela será uma mais-valia para Moçambique, “dada a longa experiência do Vietname na produção e expansão de produtos agrícolas, cuja tecnologia será, seguramente, transferida para este país”.
De acordo ainda com aquele diplomata, Moçambique é considerado como um mercado potencial para a indústria ligeira vietnamita e “já estão em curso várias acções de mobilização do nosso empresariado com vista à procura de novas oportunidades de investimento em diversos sectores da economia moçambicana”.
A agricultura é “uma das grandes prioridades da cooperação entre Moçambique e Vietname”, acentuou a terminar o embaixador Dang Giang do Vietname, no Maputo.