Os custos económicos e técnico-fiscais detalhados das infra-estruturas em obras e outras já concluídas estão em avaliação no país, num inquérito a ser realizado por consultores moçambicanos das áreas da Energia, Água, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Transporte Rodoviário, Portos e dos Transportes Aéreos.
A avaliação decorre desde esta última terça-feira, prolongando-se até Outubro de 2011, sob condução do Instituto Nacional de Estatística (INE) e assistência técnica e financeira do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), instituição financeira continental responsável pelo financiamento de um total de 18 projectos avaliados em cerca de 406 milhões de dólares norte-americanos.
A recolha de dados é feita em cada um daqueles sectores produtivos e inclui as necessidades sectoriais de investimentos futuros e indicadores de performance, segundo Saíde Dade, director de Contas Nacionais e Indicadores Globais do INE.
Refira-se, entretanto, que a maioria dos 18 novos projectos financiados em Moçambique pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) é relativa à construção de infraestrututras como estradas e redes de energia eléctrica e de abastecimento de água.
Sabe-se, entretanto, que para estradas está assegurada no Orçamento do Estado de 2011 uma verba de pouco mais de 9,4 milhões de meticais, enquanto para água estão a ser gastos cerca de 2,9 milhões de meticais. O BAD está em Moçambique desde 1977 e já financiou 82 projectos avaliados em cerca de 1,03 mil milhões de euros.
