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‘@Verdade EDITORIAL: Ataques justos

Uma das grandes preocupações dos “analistas” alinhados é a forma como a Imprensa independente olha para actual governação do país. A retórica, sem generalizações, das pessoas autorizadas para pensar e falar em nome dos moçambicanos, pelo simples facto de possuírem canudos, incide sobre o carácter, no intender destes, infundado dos ‘ataques’ ao regime de Guebuza.

Avança-se, também, que estamos diante do melhor Presidente que o país conheceu. @Verdade, apesar de não gozar de autoridade académica para falar em nome de todos, carrega, com muito orgulho, o facto de, tal como Guebuza, deambular pelo país e testemunhar as mazelas de Moçambique. Portanto, os ataques partem, primeiro, da acumulação da constatação de que as pessoas, nos dias que correm, são muito mais pobres do que um dia foram.

Uma das grandes promessas de Guebuza, no seu primeiro mandato, foi empreender uma revolução verde. Isso não é afirmação gratuita do nosso jornal. Os telejornais da Televisão Prostituída de Moçambique, vulgo TVM, abriram com manchetes sobre o que o Presidente Guebuza pretendia. Fomos bombardeados até à náusea com tal pretensão. Porém, volvidos alguns anos, a revolução continua verde. O combate ao deixa-andar revelou, no final das contas, que se trata afinal de uma ideia concebida para jamais deixar o povo andar. Aliás, a expressão máxima do deixa-andar é o enriquecimento vertiginoso de Valentina Guebuza. Um país que se pretende sério não gera, da noite para o dia, ricos sem justa causa. É isso que Valentina é. Uma rica que nasceu da ascensão do progenitor ao mais alto cargo da Nação.

Qualquer pessoa sensata não deve, de forma alguma, pactuar com uma presidência do género. O cidadão Armando Emílio Guebuza, bem vistas as coisas, é um empregado dos 22 milhões de habitantes do país. Portanto, não é justo e nem de bom tom que o empregado enriqueça do suor do patrão. Em nenhum período da história de país um dirigente foi tão bajulado como este.

Em qualquer canto do país tudo acontece por obra e graça de Guebuza. Chissano não foi, em nenhum momento da história do país, maior do que o seu partido. Samora idem. Mas Guebuza virou uma espécie de sol que, com os seus raios luminosos, dá vida aos moçambicanos e aos membros da sua formação política. Curiosamente, o discurso no seio do partido segundo o qual este era maior do que todos os membros pereceu com Guebuza. Isso é um mau sinal para o futuro do país e da própria Frelimo.

O grande desafio, no contexto actual, para além de libertar o país dos libertadores, é resgatar a Frelimo de Guebuza. Os homens só se podem ajoelhar perante Deus.

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