Já está em marcha o chamado Plano B do Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) da cidade de Maputo esboçado contra motoristas que ingerem produtos com teor elevado de acidez para contrariarem os resultados dos testes visando determinar o nível do álcool consumido por condutores ao volante.
Tal plano consiste no controlo da velocidade da viatura antes de chegar ao agente da Polícia de Trânsito com o dispositivo para medir o nível de álcool no sangue do condutor e o estado psíquico deste que demonstrar durante o diálogo com o mesmo agente, segundo Sílvia Mahumane, porta-voz daquela corporação, falando esta segunda-feira ao Correio da manhã.
Explicou que os resultados podem ser alterados pelo consumo de alho, cebola e maçã, “mas a velocidade com que vinha a viatura, forma de circular e o estado psíquico do condutor terão muito peso na determinação do estado em que o mesmo ia guiando o seu carro antes de ser mandado parar”, esclareceu Mahumane, dando alguns detalhes sobre o tal Plano B engendrado pela sua corporação contra a inutilização da eficácia do desempenho dos aparelhos de medição do nível de alcoolemia.
O referido plano foi produzido contra constrangimentos enfrentados pela PRM na luta contra o álcool consumido por motoristas ao volante, através de testes de alcoómetros usados para se apurar científica e eficazmente o nível no sangue do mesmo álcool. Resta saber se a tal velocidade e o estado psíquico do condutor a serem eventualmente usados como argumento no caso de o assunto ir parar nos tribunais poderão ser aceites como prova em sede de julgamento.
Os magistrados e os advogados que se preparem!
