A estrutura logística que a Vale está a montar em Moçambique para seu projeto de carvão em Moatize será integrada a mais projetos da empresa na África e poderá gerar outros negócios, informou esta terça-feira o diretor da mineradora Mauro Neves de Moraes.
“Você cria novas fronteiras no negócio. Ter essa infraestrutura desenvolvida ajuda-nos a ter mais negócios por lá”, explicou o executivo após palestra no Latin American Iron & Steel Trends. Para escoar o projeto de carvão de Moatize, a Vale está em conversas com o governo de Moçambique para expandir uma ferrovia que também poderá ser utilizada pelo projeto de fosfato Evate, também naquele país, e outro de cobre que desenvolve no Congo, chamado Teal.
“Os outros projetos estão só começando”, disse Moraes, informando que a produção de carvão de Moatize é a mais desenvolvida e o início da operação está previsto para o segundo semestre de 2011. O projeto Moatize prevê a produção inicial de 11 milhões de toneladas de carvão, mas pode ainda ser expandido para 24 milhões de toneladas.