Os utentes do Terminal Interprovincial Rodoviário da Cidade de Nampula afirmam que estão agastados com as autoridades municipais devido à sua aparente apatia em relação à ausência de condições básicas, tais como sanitários públicos e água, para o funcionamento daquela infra-estrutura sita à entrada da urbe para quem vem das regiões Centro e Sul do país.
No local, vulgo Terminal da Faina, estacionam-se viaturas de diversas cargas provenientes das regiões Centro e Sul de Moçambique, dos países vizinho, nomeadamente Malawi, Zâmbia e Zimbabwe, e dos transportadores inter-distritais, sobretudo de Mecubúri, Ribáuè, Lalaua, Murrupula, Malema e Rapale. Os operadores pagam uma taxa diária de 100 meticais ao município de Nampula.
Segundo alguns cidadãos, o sanitário público que foi instalado no Terminal da Faina não reúne condições para o ser utilizado devido ao seu estado impuro, apesar de ter sido reabilitado por fora. “Diariamente pagamos taxas ao município mas este nunca se interessou em melhorar as condições dos balneários”, disse Amisse Abacar, motorista que opera na rota Nampula/Mecubúri.
Refira-se que no princípio do ano em curso, a edilidade disponibilizou uma parte do terminal para um cidadão estrangeiro construir lojas, algo que foi contestado pelos munícipes e pelos utentes do mesmo espaço alegadamente porque não estava prevista a edificação de sanitários públicos.