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Usuários ilegais de armas de fogo detidos no sul e centro de Moçambique

Pelo menos 10 indivíduos foram presos, semana passada, na capital do país e nas províncias de Maputo, Gaza, Sofala, acusados de cometer vários crimes, dos quais assaltos à mão armada e posse ilegal de material bélico. Na posse dos visados, a Polícia da República de Moçambique (PRM) recuperou três armas do tipo AK-47, duas pistolas, igual número de caçadeiras e 29 munições.

Na capital moçambicana, a instituição que garante a segurança e a ordem públicas e combate infracções à lei “arrancou” das mãos de um jovem de 30 anos de idade uma pistola com três munições.

Sobre este facto, Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da PRM, disse que o instrumento bélico estava na viatura do indiciado, o qual não apesentou a respectiva licença de porte e uso. O carro foi igualmente retido para averiguação.

Na Matola-Gare, no posto administrativo da Machava, município da Matola, província de Maputo, as autoridades confiscaram uma AK-47 com 26 munições das mãos de um jovem. A arma acabava de ser usada, supostamente pelo mesmo indivíduo, ora detido por prática de roubo, disse a fonte.

Na localidade de Matsequenhe, no distrito de Namaacha, uma outra AK-47 foi achada por um grupo de trabalhadores de uma pedreira, quando procediam a escavações.

O material bélico, em estado obsoleto, foi recolhido pela Polícia, que já iniciou um trabalho com vista a perceber em que circunstâncias estava naquele local.

Outros três jovens caíram nas mãos da PRM, no bairro Bunhiça, município da Matola, também acusados de posse ilegal de uma arma de choque, com a qual passeavam na via pública, à noite, segundo contou Inácio Dina. “Não conseguiram justificar qual era a finalidade” da mesma.

No distrito de Funhalouro, província de Inhambane, dois cidadãos foram privados de liberdade, após serem surpreendidos na posse de duas armas de fogo de fabrico caseiro. Eles também deambulavam na rua com o referido material e não puderam explicar à Polícia sobre a origem do mesmo.

Na cidade da Beira, três indivíduos encontram-se a ver o sol aos quadradinhos, acusados de perpetrar assalto com recurso a uma pistola, num estabelecimento comercial.

De acordo com Inácio Dina, de 26 de Agosto último a 01 de Setembro corrente, a corporação registou 132 crimes (contra 138 em igual período do ano passado), dos quais 113 esclarecidos e na sua maioria contra o património.

Na mesma semana, 1.080 cidadãos recolherem aos calabouços, incriminados de vários delitos. Destas pessoas, 892 foram detidos por violação de fronteiras.

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