Visando garantir maior adaptabilidade e controlo da qualidade de medicamentos importados contra malária, arranca, entre Junho e Julho próximos, um projecto com aquela finalidade avaliado em cerca de 300 mil dólares norte-americanos.
A sua implementação será feita pelo Centro de Investigação em Saúde de Manhiça CM (CISM), num financiamento da Fundação Bill e Melinda Gate, segundo Charfudin Sacoor, responsável do Departamento de Demografia do CISM, realçando que a medida visa eliminar a importação de medicamentos não adequados à realidade do país, apesar de terem certificado da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O valor destina-se também ao financiamento de acções de recrutamento de 35 especialistas nacionais e estrangeiros para utilização do sistema biométrico a ser introduzido nas seis unidades sanitárias monitoradas pelo Centro de Investigação em Saúde da Manhiça, na província de Maputo. Refira-se que aquela instituição do Ministério da Saúde está a realizar estudos visando a produção da vacina contra a malária.
Projectos similares decorrem também no Gana, Tanzânia e Burkina Faso, segundo ainda Sacoor, falando, sextafeira passada, em Maputo, durante um encontro sobre os desafios impostos pela malária e o papel dos media na luta contra aquela pandemia.