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Uruguai proíbe futebol para tentar conter violência

O Uruguai iniciou nesta sexta-feira uma proibição de 10 dias ao futebol em resposta à violência no jogo em que o guarda-redes Jorge Bava, do Nacional, socou um policia e foi preso. O presidente da Associação Uruguaia de Futebol, Sebastian Bauza, anunciou a proibição depois do incidente no final do “clássico” de quarta-feira entre os arquirrivais Peñarol e Nacional, no estádio Centenário.

Um jovem também estava hospitalizado depois de receber um tiro durante uma briga entre gangues de torcidas rivais em uma rua perto do Centenário, em Montevidéu, antes da partida.

“Concordamos (com o Ministério do Interior) que temos que tomar decisões e enviar sinais de que há limites que devem ser respeitados”, disse Bauza em uma coletiva de imprensa.

“As ações que aconteceram fora e dentro do estádio Centenário não devem se repetir”, disse ele ao anunciar a proibição, na quinta-feira.

Policias entraram em campo para proteger o árbitro de reclamações dos jogadores do Nacional depois do apito final da partida. A prisão de Bava foi imediatamente decretada pelo juiz Alejandro Guido, que assistia ao jogo pela televisão, num telefonema para a delegacia de polícia que fica no Centenário, o maior estádio do Uruguai.

O guarda-redes, que passou a noite na cadeia, foi libertado na quinta-feira, depois de fazer uma declaração ao lado de testemunhas e ter se desculpado por suas ações. Ele alegou ter revidado depois de ser atingido por escudos e cassetetes policiais.

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