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Showesia 2011- Festival Palavra no Mundo

Showesia 2011- Festival Palavra no Mundo

No fim de duas semanas de intensa militância pela paz, a poetiza moçambicana, Tânia Tomé, mentora do Festival Internacional Showesia, revelou-se estimulada a prosseguir com a iniciativa. Salienta, porém que “ainda falta investimento para paz”.

Para encerrar o evento, na última quinta-feira, o Cine Teatro Gilberto Mendes, em Maputo acolheu, em noite de gala, o sarau cultural que apesar de multidisciplinar, conseguiu mesclar e capitalizar a produção artística dos tempos e várias gerações em volta da paz.

Com um comovente recital da “paz”, de Tiago de Mello, um poeta brasileiro, escrito nos anos ‘60, altura em que o mundo clamava pela paz. As cadeias “viviam” superlotadas, não de delinquentes mas de homens que clamavam pela paz, coube a Calane da Silva, “em defesa dos direitos humanos e da paz” iniciar com o evento.

Para Calane, “a paz não é algo incomum, tão pouco complicada. É o que fazemos quando nos reconciliamos, com os nossos irmãos, colegas, amigos com quem temos uma briga ou de que pouco gostamos”.

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Porque a conquista da paz não somente se faz pela paz mas igualmente pelo repúdio às situações conflituosas, Argentina Luís, jovem cantora ex-participante do Fama Show – evento vocacionado à promoção de novos talentos – fez da ocasião repudiar ao clima que se vive, no norte de África, bem como às últimas catástrofes registadas no Japão e Haiti.

Para Filipe “ser solidário a quem necessita é rumo à paz”, afinal “a verdadeira paz vem do céu”, como salienta outro participante.

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Sobre o evento, a locutora da Rádio Moçambique, Julieta Mussanhane considera surpreendente a sábia selecção das mensagens que fizeram da paz a estrela do momento. Por isso, para a edição seguinte propõe que o tema seja “a juventude pela paz”.

Para além da participação da realizadora norte-americana, Iara Lee que com o filme “Culturas de Resistência” acresceu valor ao evento, Tânia Tomé considera que “conseguimos disseminar a mensagem da paz”. Entretanto, “importante é que é que se cultive a paz”. Afinal, “o activismo da paz não se deve restringir aos aos artistas, mas deve ser praticado por todos”, finalizou.

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