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Urge evitar a eclosão de mais um conflito

O diálogo político entre o Governo moçambicano e o maior partido da oposição, Renamo, transformou-se num autêntico “ping pong” incógnita, o que se reflecte nos sucessivos impasses que o caracterizam há mais de 25 rondas. Quem assim o entende é o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), que diz que o país não pode, independentemente das razões, regressar à guerra.

O país passa, neste momento, a pior crise político-militar após 21 anos de paz alcançada com da assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP) entre aquelas duas forças beligerantes, que já não conseguem manter um diálogo produtivo para estancar a crise.

O MDM, a terceira maior força política do país, defende que não se pode permitir que Moçambique seja novamente conduzido a uma guerra civil, sob qual for o pretexto. “Vivem-se momentos perigosos que os interlocutores não estão a ter capacidade de assumir e que perigam a paz tão arduamente conquistada pelos moçambicanos”, afirma, assegurando que a eclosão de mais um conflito fratricida tem de ser interrompida com toda a urgência.

Este partido diz que o Governo e a Renamo são “arquitectos da desgraça nacional” e acusa-os ainda de pretenderem, há já algum tempo, impedir que os moçambicanos usufruam de seus direitos políticos e económicos.

“A paz, o sossego, a tranquilidade, a estabilidade, o progresso, o desenvolvimento nacional que a maioria sonhou tornaram-se realidade com a assinatura histórica do fim das hostilidades, hoje são ameaçadas”, refere.

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