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Universidade técnica gradua primeiros 214 licenciados

A Universidade Técnica de Moçambique (UDM), com sede em Maputo, a capital do país, graduou hoje, pela primeira vez desde que foi criada há sensivelmente seis anos, os primeiros 214 licenciados.

Numa cerimonia dirigida pelo Ministro da Energia, Salvador Namburete, os graduados em Ciências jurídicas, Administração e Gestão, e Ciências Tecnológicas, juraram estar comprometidos com a sociedade, dentro da qual se empenharão no aperfeiçoamento da ciência e das instituições, e no engrandecimento do homem e de todo o Moçambique.

Para o Ministro Namburete, que tomou parte no acto em representação do Presidente Armando Guebuza, a graduação encerra a missão fundamental de uma universidade, que é de formar quadros para, com o saber, ajudarem o país a sair rapidamente da pobreza.

Falando especificamente da UDM, Namburete disse que esta universidade abraçou a missão de formar quadros capazes, estabelecendo o equilíbrio entre aspectos técnicos e humanísticos. O facto desta cerimónia coincidir com a semana de 8 de Marco, fez com que Namburete afirmasse que tal deve servir de fonte de inspiração para todos os recém graduados.

Foi um pouco depois da independência nacional, em 1975, que jovens estudantes, incluindo os que estavam alojados no Centro 8 de Março, em Maputo, foram encaminhados para importantes tarefas, com destaque para a reconstrução nacional.

Ademais, Namburete destacou ainda que a cerimónia ocorre num ano muito especial em que se exaltam os feitos de Eduardo Mondlane, falecido Presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e obreiro da unidade nacional. Ele sublinhou, na ocasião, que Mondlane soube aliar o seu saber e inteligência com a causa da nação.

Enquanto isso, o reitor da UDM, José Luís Cabaço, também discursando na cerimónia, disse que os graduados hoje consagrados estão aptos para cumprir a missão que esta mesma universidade definiu: “Contribuir para o bem da sociedade”. Para tal, segundo Cabaço, a UDM vem proporcionando uma formação integral e integrada, combinando a realidade física, económica, social e cultural de Moçambique com o mais avançado e actualizado saber tecnológico e cientifico universal.

Referindo-se claramente aos graduados, Cabaço indicou que “de vós, a sociedade não espera a simples repetição da teoria (que as aulas serviram como meio e não como fim do ensino), mas um dialogo fecundo com a realidade que nos envolve, resolvendo problemas concretos da população, com um pensamento critico e criativo”.

Perante uma plateia que praticamente enchia a sala de plenárias do Centro de Conferencias Joaquim Chissano, em Maputo, este académico explicou aos graduados que os diplomas não são sinónimo de facilidades e mordomias, eles (diplomas) são o título de responsabilidade social, um compromisso de que com o saber proporcionarão serviços capazes de combater a fome, nudez, desemprego, ignorância, crime, entre outros males.

“Os diplomas não representam o fim da batalha de um curso superior. Enquanto no curso tinham calendários e horários limitativos, agora são doutores em qualquer lugar e sem intervalo”, vincou o Reitor da UDM.

Ele acrescentou que se durante o curso existiam docentes que podiam apoiar em ocasiões programadas, avaliar o desempenho de cada aluno, agora cada cidadão, a qualquer momento e lugar, há de classificar as habilidades ou falta destas mesmas habilidades a cada um dos graduados. Durante a cerimónia foi observado um minuto de silêncio em memória ao Professor Doutor Fernando Ganhão, eminente académico moçambicano e primeiro Reitor da UDM.

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