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Universidade Pedagógica aposta nos cursos de ensino à distância

No âmbito do melhoramento da qualidade, acesso e relevância do ensino superior, a Universidade Pedagógica (UP) pretende apostar, futuramente, nos cursos de ensino à distância como próxima fase de uma expansão mais abrangente.

O facto foi anunciado, quarta-feira, em Nampula, pelo reitor da UP, Rogério Utui, ao discursar na oitava cerimónia de graduação daquela instituição do ensino superior.

Utui referiu, na ocasião, que para a concretização deste objectivo a instituição que dirige vai estabelecer contactos de parceria com a Universidade Virtual Africana, com sede no Quénia, e a Universidade Aberta do Brasil, um consórcio de 81 universidades brasileiras líderes na disponibilização do ensino à distância na América.

Aquele dirigente acredita que, com ajuda das instituições supracitadas, a UP terá capacidade de disponibilizar mais vagas de acesso ao ensino superior para compatriotas interessados que se encontram nas zonas mais recônditas do país.

Apostamos também na formação do corpo docente porque acreditamos que a qualidade do ensino depende principalmente da qualidade do corpo docente. Disse.

Acrescentou que, a partir do próximo ano, a sua instituição vai introduzir cursos de doutoramento cujo processo de matrículas irá ocorrer ainda no presente ano.

No seu discurso, o Rogério Utui lembrou que, quando a UP foi instalada na província de Nampula em 1995, apenas possuía uma turma da disciplina de português com 60 estudantes.

Enquanto agora, com 16 anos de existência, aquele estabelecimento de ensino superior conta com 7.000 estudantes distribuídos em diversos cursos ali ministrados e oriundos de várias províncias do país..Facto que justifica o selo “Made in Mozambique” que detém.

Refira-se que a Universidade Pedagógica é a primeira instituição de ensino superior no país a ostentar o selo que identifica o produto nacional.

Convidado para tecer algumas considerações relativas à graduação, o governador da província de Nampula, Filismino Tocoli, realçou o facto daquelas graduações em educação ocorrerem numa altura em que a província e a nação moçambicana necessitam de mais pessoas a trabalhar em prol do objectivo comum que é a luta contra a pobreza absoluta.

Por seu turno, os 832 licenciados em vários áreas, representados por Germano Gezueque, congratularam o esforço do governo Moçambicano na formação progressiva de cidadãos, apetrechandoos de capacidades para uma participação activa na sociedade.

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