O nosso país integra a lista dos países africanos que irão beneficiar, ao longo dos próximos três anos, mais de três milhões de dólares para o combate ao tráfico de seres humanos, documentos falsos e gestão de imigração irregular.
O valor que se destina, concretamente, a programas de reformas do sector de Migração, é disponibilizado pela União Europeia por intermédio do Centro Internacional para Desenvolvimento de Políticas Migratórias (ICMPD). Para cumprimento de um programa de formação e capacitação inerente à gestão de ocorrência de situações de imigração irregular, encontram-se já concetrados em Maputo peritos da Direcção Nacional de Migração provenientes de todo o país.
Depois de concluída a mencionada fase, que é orientada por peritos portugueses e eslovenos, os quadros da Migração serão submetidos a estágios em países da União Europeia. O director nacional adjunto da Migração, Leonardo Boby, salientou a importância da da referida formação no desempenho dos funcionários do sector, consolidação das estratégias e dos mecanismos de controlo e gestão do movimento migratório.
Observou o facto da formação realizar-se num momento em que a sua instituição leva a efeito, para além da introdução do passaporte biométrico, o processo de informatização dos diferentes serviços, particularmente nos postos fronteiriços. Cujas acções, sublinhou, enquadram-se na Reforma do Sector Público tendentes ao aperfeiçoamento do desemepnho institucional.
Acrescentou que um dos grandes dilemas da região austral relaciona-se com a gestão da imigração irregular, que envolve, maioritamente, movimentos de cidadãos oriundos dos Grandes Lagos e da Ásia.
