E ncontram-se já em Moçambique 38 dos 120 observadores eleitorais da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC) , designados para o processo eleitoral do próximo dia 28, provenientes de Angola, Namibia, Suazilandia, Botswana, Zambia, Malawi, Tanzania e Mauricias. O outro lote, cuja chegada está prevista para breve, será originário, maioritariamente, da África do Sul e do Zimbabwe.
Na cerimónia que assinalou a chegada a Moçambique do primeiro grupo de observadores da SADC, o secretário adjunto desta organização, João Caholo, manifestou-se esperançado de que as eleições do próximo dia 28 venham a decorrer num clima pacifico e culminem com um justo vencedor. Esperemos que Mocambique reafirme o seu exemplo de paz e estabilidade ao nivel da região e do continente.
Pois que estamos convencidos que foi definitivamente superado o ambiente de desconforto gerado pela exclusão total ou parcial de algumas formações políticas da corrida eleitoral, devido a inobservância de determinados requisitos legais. Frisou Caholo. Por seu turno, o chefe da missão de observação da SADC, Kabinga Mpande, garantiu que os observadores, que já se encontram em Moçambique, seriam distribuidos, até ontem, pelas províncias afim de se envolverem nos trabalhos de que estão incumbidos.
E acrescentou que a missão ficará completa até ao fim da semana em curso, uma vez que as eleições têm lugar no dia 28 e compete aos observadores testemunarem o processo desde o começo até ao fim para poderem lançar o seu relatório final, três a cinco dias depois do anúncio dos resultados.