Uma explosão junto ao principal terminal de autocarros de Jerusalém, em Israel, provocou pelo menos um morto e 20 feridos. Na origem da detonação terá estado uma bomba accionada à distância.
O ministro da Segurança, Yithzak Aharonovitch, afirmou que o explosivo estaria escondido num saco, e afirmou que havia 20 feridos, menos do que os 25 inicialmente referidos pela imprensa do país. Já a agência Reuters dava conta de 30 feridos. Mais tarde foi anunciada uma morte.
Segundo a edição online do diário “Ha’aretz”, a explosão ocorreu junto a dois autocarros de serviço urbano que estavam nesse momento parados. Chegou a adiantar-se a hipótese de tratar-se de um atentado suicida, mas a polícia diz não ter indícios nesse sentido.
Os feridos estão a ser levados para o hospital Hadassah, sendo que quatro deles estão em estado considerado muito grave, adiantou aquele jornal.
Para o local da expliosão, situado junto a um centro de convenções, foram enviadas dezenas de ambulâncias. As entradas da cidade foram, entretanto, encerradas pela polícia e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, decidiu adiar a viagem que tinha agendado à Rússia, adianta a Reuters.
Nos últimos anos, registaram-se alguns ataques em Jerusalém, dois deles envolvendo condutores que atropelaram transeuntes, lembra o “Ha’aretz”.
Um deles usou um bulldozer e matou três pessoas antes de ser morto a tiro, outro tentou matar soldados mas foi antes baleado. O último atentado suicida num autocarro na cidade foi em 2004.