Pelo menos 9.364 pessoas morreram na Síria pelos bombardeamentos da aviação da Rússia, aliada do governo de Damasco e que iniciou uma campanha de ataques aéreos no território sírio há exatamente um ano atrás, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Desses falecidos, pelo menos 3.804 eram civis, dos quais 906 eram menores de idade e 561 eram mulheres. Os bombardeamentos russos também causaram baixas nas fileiras do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que perdeu 2.746 combatentes devido a esses ataques.
Além disso, pelo menos 2.814 milicianos de facções rebeldes e islâmicas, assim como da Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al Nusra), perderam a vida por este motivo.
O Observatório ressaltou que detectou o uso por parte da Rússia de projéteis com uma substância denominada termite, que contém pó de alumínio e óxido de ferro, e que causa queimaduras pois mantém-se em ignição durante 180 segundos após ser lançada.
A ONG acrescentou que os aviões russos também dispararam bombas incendiárias de fragmentação.
Tanto Moscovo como Damasco afirmam que os bombardeamentos são contra organizações terroristas, mas o Observatório e opositores asseguram que os aviões russos também têm como alvo zonas residenciais e bases de brigadas opositoras, como o Exército Livre Sírio (ELS).