A Universidade Eduardo Mondlane (UEM), com cerca de 39 mil estudantes, graduou na sexta-feira (23), em Maputo, 726 estudantes, sendo 691 licenciados e 35 mestrados nos cursos de Direito, Medicina, Saúde Pública, Ciências Políticas, Administração Pública, Estatística, Economia Agrária, Informática, dentre outros. Do grupo constam oito estrangeiros de Angola, Burundi, Congo, Guiné Bissau, Timor Leste, Portugal e Rússia.
Orlando Quilambo, Reitor da UEM, desafiou os recém-graduados a colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante a formação para a resolução dos problemas que apoquentam os moçambicanos, com enfoque para a pobreza, promover o auto-emprego, realizar uma investigação virada para o desenvolvimento da ciência e tecnologia.
O Reitor disse que foram introduzidos novos cursos, nomeadamente Licenciatura em Agro-economia e Extensão Agrária, Cartografia e Pesquisa Geológica, Geologia Aplicada, Produção Pesqueira e Ciência e Tecnologia de Alimentos para responder a dinâmica do mercado de emprego.
Quilambo desafiou os graduados a não ficarem à espera de serem empregados, devendo encontrar alternativa de trabalho na exploração de recursos naturais que emergem em Moçambique e noutras áreas tais como agricultura, artes e ciências humanas e exactas.
A representante dos graduados, Eunência Mazive, garantiu que os novos técnicos superiores estão munidos de ferramentas para enfrentar os obstáculos do mercado de emprego. “Prometemos não sermos um problema, mas sim, parte da solução, mudanças e transformações dos processos de desenvolvimento”.
Entretanto, os graduados exigem alargamento de oportunidades de mprego, através da criação de facilidades na concessão de crédito bancários e financiamentos para materialização de suas iniciativas, geração de emprego e de auto-emprego.
