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UE suspende maior parte das sanções contra Mianmar

A União Europeia concordou, esta Segunda-feira, em suspender a maior parte das sanções contra Mianmar por um ano, em reconhecimento pelas reformas democráticas adoptadas pelo governo depois de 50 anos de regime militar, os diplomatas do bloco afirmaram.

Espera-se que a suspensão, que não se aplica a um embargo de armas à parte, entre em vigor no final da semana.

Com isso, as companhias europeias poderão investir em Mianmar, que possui quantidades significativas de recursos naturais e é vizinho da China e Índia.

A medida de UE reconhece uma mudança no ambiente político de Mianmar, que presenciou a eleição da líder veterana pró-democracia Aung San Suu Kyi ao Parlamento e a suspensão duma série de medidas repressivas.

Ao decidirem suspender as sanções ao invés de revogá-las por completo, os governos da UE estão a agir de forma cautelosa para pressionarem o partido do governo, apoiado pelo Exército, para manter o ritmo de mudança.

“O presidente Thein Sein deu passos importantes em direcção à reforma na Birmânia, e é correcto que o mundo responda a eles”, afirmou o primeiro-ministro britânico, David Cameron, numa declaração depois da decisão da União Europeia.

“Mas estas mudanças ainda não são irreversíveis, e por isso é certo suspender e não revogar as sanções por completo.”

As medidas de UE têm como alvo quase mil firmas e instituições, incluindo o congelamento de bens e proibição de vistos, que afectaram quase 500 pessoas.

As sanções também proibiam assistência a assuntos técnicos relacionados a questões militares e baniam investimentos na área de mineração, madeira e metais preciosos.

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