Os dirigentes africanos, reunidos na cúpula da União Africana (UA) em Sirte (Líbia), chegaram a um acordo nesta sexta-feira para a criação de uma autoridade comum para coordenar as políticas de defesa e relações internacionais, mas sem os amplos poderes propostos por Muamar Kadhafi. A nova autoridade da UA substituirá a atual Comissão do bloco.
As principais atribuições da mesma serão coordenar a política externa e a política de defesa do continente. Fontes afirmaram que os Estados da UA estão dispostos a renunciar a uma parte da soberania em favor da autoridade, mas o projeto não é o desejado pelo dirigente líbio Muamar Kadhafi, que apresentou um controverso projeto de “governo africano”.
Kadhafi queria que a nova autoridade estivesse dotada de plena competência em termos de defesa e relações externas africanas, mas vários países não aceitaram a ideia. Para entrar em vigor, a criação da autoridade terá que ser ratificada pelos Parlamentos dos 53 membros da UA. A nova autoridade terá um presidente, um vice-presidente e secretários, que substituirão os atuais comissários da UA