Txovas “distribuem” Compal em Maputo A empresa portuguesa Compal está a transformar alguns veículos de tracção manual, vulgo txovas, em lojas de conveniência de venda fruta em estado líquido, uma iniciativa que visa colocar os seus produtos mais próximos dos consumidores.
Os txovas são veículos de tracção animal, ou manual, que se popularizaram bastante em grandes centros urbanos como Maputo e Matola pela facilidade que oferecem no escoamento de pequenas ou médias quantidades de mercadorias na busca de oportunidade de sobrevivência dos seus operadores. Actualmente, esses veículos são comummente são usados para vender diversas frutas.
A Compal assegura que não pretende eliminar esta tradição, mas, sim, melhorar as condições de trabalho dos proprietários dessas carinhas e juntar aos seus produtos os sumos da Compal – totalmente fruta em estado líquido e sem aditivo químico – para que estejam perto dos clientes.
Segundo Filipa Neves, responsável de marketing daquela empresa, que iniciou as suas actividades em Moçambique, concretamente no distrito de Boane, em 2013, “o recurso a txovas é uma forma de trabalharmos o mercado de proximidade. Os txovas são um importante símbolo da tradição moçambicana e permitem-nos comunicar e estar mais perto do consumidor”.
Nesta primeira fase, a Compal distribuiu 10 txovas que operam em lugares tais como Avenida Mao Tse Tung, esquina com a Rua do Tchamba; Avenida Mártire da Moeda; Avenida 24 de Julho, esquina com a Julius Nyere; Rua Armando Tivane; Avenida Edurado Mondlane, esquina com a Rua João Carlos Raposo Beirão e Avenida Amílcar Cabral, esquina com a Rua Daniel Tomé Magaia.
O grupo Sumol-Compal é uma empresa de referência mundial no mercado de sumos e bebidas refrescantes com um investimento superior a 10 milhões de dólares em Moçambique, onde já criou mais de 80 postos de trabalho.
