Um tribunal nigeriano condenou, Segunda-feira (14), o Iraniano Azim Aghajani e o seu cúmplice nigeriano, Ali Usman Abbas Jega, a cinco anos de prisão por tráfico de armas.
O juiz Okechukwu Okeke do Alto Tribunal Federal de Lagos, a capital económica, decidiu manifestamente não infligir-lhes a pena máxima, designadamente a prisão perpétua.
O julgamento começou em 2010 quando os serviços aduaneiros do porto de Apapa em Lagos descobriram 13 contentores carregados de armas de tipo militar, nomeadamente foguetes e granadas, provenientes do Irão.
As armas, que eles fizeram passar por materiais de construção, deviam ser reexportadas para a Gâmbia, segundo os documentos do tribunal.
A descoberta suscitou um protesto à escala internacional e ameaças da Nigéria de levar o caso diante das Nações Unidas, já que é proibido ao Irão exportar armas.
Embora o Irão precise que Aghajani é um empresário privado, os documentos do tribunal apresentam-no como um membro da “Guarda Revolucionária” iraniana.