A Polícia da República de Moçambique (PRM) mantém detidos, em diversas subunidades, 13 cidadãos acusados de posse ilegal de armas de fogo, figurando algumas caçadeiras, entre 14 e 20 de Fevereiro em curso, nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane.
Os visados respondem pelos nomes de Roberto, Miguel, Aurélio, Bennett, Julmário, Zefanias, Henrique, Tomas, Alberto, Ezequiel, Júlio, João e Calton, com idades compreendidas entre 19 e 47 anos. Pedro Cossa, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), disse que a maior parte destes indivíduos se dedica à caça furtiva no Parque do Limpopo.
Refira-se que a lei que criminaliza estes actos fixa penas que variam de oito a 12 anos de prisão para os crimes de caça furtiva, recepção, transporte, comercialização e armazenamento de espécies animais protegidas, para além do pagamento de multas.
Ainda no período em análise, a corporação deteve na 12a esquadra um cidadão identificado pelo nome de Abel, de 36 anos de idade, acusado de abusar sexualmente duma menor, no bairro Polana Caniço, em Maputo. Outro indivíduo, que responde pelo nome de António, de 37 anos de idade, é indiciado de homicídio contra a sua esposa, que em vida respondia pelo nome de Clara.
Na mesma semana, a Polícia deteve 1.781 pessoas, sendo 1.644 por violação de fronteiras, 131 por cometimento de diversos crimes e seis por imigração ilegal. Da República da África de Sul foram repatriados 74 moçambicanos, dos quais 65 homens, sete mulheres e duas menores.