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Três mil mulheres violentadas por dia em Moçambique

Cerca de três mil mulheres sofrem de actos de violência em média por dia em Moçambique, segundo dados divulgados semana finda em Nampula, pela Akilizetho, uma organização não-governamental que trabalha em defesa dos direitos humanos, no país.

Falando na última quarta-feira à margem das celebrações do Dia Internacional dos Direitos Humanos, Olga Loforte, activista daquela agremiação, disse que os dados resultam de um trabalho efectuado no quadro da campanha “16 dias de activismo” e que abrangeu alguns pontos daquela região.

Para reduzir a incidência de violência, com enfoque para a doméstica, a Akilizetho, em coordenação com os seus parceiros de cooperação, está a levar a cabo uma série de acções de educação às comunidades.

De acordo ainda com a nossa interlocutora, os 16 dias de activismo culminaram com a realização de várias palestras nas escolas e em locais de maior concentração populacional, como forma de despertar a sociedade sobre o impacto negativo da violência doméstica, no seio da família.

Na província de Nampula, a questão de violência, envolvendo indivíduos de ambos os sexos, constitui um dos maiores problemas da actualidade. A Liga dos Direitos Humanos (LDH), a nível daquele ponto do país, diz estar preocupada com a situação.

Segundo Tarcísio Abibo, delegado regional da LDH, a sua instituição regista, diariamente, entre cinco e 10 casos de diferentes tipos de violência. Entretanto, os homens ainda não conseguem quebrar o silêncio para denunciar casos de violências protagonizados pelas suas respectivas esposas.

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