Três explosões, incluindo um ataque suicida perto de uma base do Exército, mataram pelo menos 17 pessoas em Bagdad, esta Terça-feira (22), no mais recente acto de violência num momento em que o primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki enfrenta crescente pressão de uma crise política.
As explosões mais mortais ocorreram em Taji, 20 quilómetros ao norte de Bagdad, onde um suicida que conduzia um carro cheio de explosivos detonou a sua bomba perto de uma base militar, matando pelo menos sete pessoas e ferindo 24.
Outro carro-bomba estacionado explodiu num mercado lotado no bairro xiita de Shula, noroeste de Bagdad, matando cinco pessoas e ferindo 13, segundo fontes policiais e hospitalares.
Em Mahmudiya, uma cidade 30 quilómetros ao sul de Bagdad, um ataque com carro-bomba perto de um posto de controle do Exército matou cinco pessoas, incluindo dois soldados, e feriu mais 14, incluindo quatro soldados.
A violência no Iraque diminuiu desde a carnificina sectária generalizada de 2006-2007, mas os insurgentes islâmicos sunitas ainda lançam ataques frequentes, procurando reacender o confronto entre a maioria xiita, muçulmanos sunitas e curdos.
O governo xiita do primeiro-ministro Maliki está a tentar aliviar protestos sunitas que eclodiram há um mês e o seu governo central também está preso numa disputa com a região autónoma do Curdistão sobre o controle dos campos de petróleo.
