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Transportes: ninguém utiliza terminal moderna de Xikhelene

Depois de se investir milhares de dólares para se erguer a moderna terminal de transportes rodoviários na zona suburbana de ‘Xikheleni’, na capital moçambicana, Maputo, praticamente nenhum condutor usa a moderna infra-estrutura no principio e durante a noite.

Ano passado, o Município de Maputo investiu quatro milhões de dólares americanos na remodelação da Praça dos Combatentes, vulgo “Xikheleni”. As obras incluíram a construção de uma terminal de transportes rodoviários com capacidade para 66 ‘mini-buses’ e seis autocarros. Entretanto, nenhum dos diversos motoristas das viaturas de transporte de passageiros, vulgo “chapa cem”, usa a terminal sobretudo no período depois das cinco horas da tarde, segundo constatou a AIM.

Ao invés, os transportadores estacionam os seus carros na estrada, perigando a vida das pessoas e perturbando a livre circulação de outras viaturas. Por volta das 19 horas da Sexta-feira passada, por exemplo, nenhuma viatura se encontrava no interior da terminal, mas dezenas delas se posicionaram ao longo da estrada.

O mais grave ainda é a inexistência de agentes de trânsito para disciplinar os “chapeiros”, já conhecidos como principais violadores da ordem nas estradas no pais. Antes da sua remodelação, “Xikheleni”, a famosa Praça dos Combatentes, que acolhe um enorme mercado informal, praticando quase todo o tipo de negócio.

Mesmo depois da sua remodelação, “Xikheleni” foi totalmente remodelado, mas algumas práticas indecentes ainda prevalecem. Alguns vendedores informais ainda teimam em fazer o seu negócio nos passeios, desafiando o apelo das autoridades municipais de Maputo para desocuparem aqueles locais destinados a circulação de peões. A existência de operadores informais nos passeios ainda constitui uma realidade no “Xikheleni”, sobretudo nas manhas e ultimas horas da tarde, onde vendedores de frutas, pão, peixe, carne, entre outros produtos, ocupam os locais destinados aos peões.

Os vendedores de roupa usada (xicalamidade) e fruta chegam a colocar os seus artigos no passeio central da Avenida Julius Myerere que, depois da sua reabilitação, tornou-se num centro importante para o movimento massivo de pessoas e viaturas. O pior de tudo é o facto do posto de transformação eléctrica local implantado próximo a rotunda principal ter já se tornado num urinol, apesar desta infra-estrutura ostentar a escrita “Proibido mijar”.

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