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Trabalhadores são principais actores no combate a pobreza

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, disse hoje, no município de Cuamba, província nortenha do Niassa, que a luta contra a pobreza só poderá ser vencida com a participação “activa e consciente” de todos os trabalhadores.

Falando num comício popular em Cuamba, última etapa da sua visita de trabalho a Niassa, Guebuza sublinhou que são estes mesmos trabalhadores que criam a riqueza indispensável para livrar os moçambicanos deste flagelo. “Os trabalhadores são os criadores dessa riqueza. Não se pode acabar com a pobreza sem a participação activa e consciente dos trabalhadores”, frisou Guebuza, falando por ocasião do primeiro de Maio, Dia Mundial do Trabalhador.

No mesmo comício e respondendo as preocupações da população, Guebuza disse que os moçambicanos devem saber que está sendo feito muito trabalho para tirar o país do sofrimento. Ele explicou que na época colonial existiam muito poucas escolas e unidades sanitárias no país, ou seja os moçambicanos eram comparativamente muito mais pobres nessa altura, o que já não acontece agora.

Segundo Guebuza, depois da independência nacional, em 1975, os moçambicanos começaram a construir a riqueza do pouco que tinham, mas que também foi destruído pela guerra civil dos 16 anos e que terminou em 1992, com o Acordo Geral de Paz (AGP). Só depois do AGP é que começou a reconstrução do país. Por isso, segundo Guebuza, o Orçamento do Estado, por exemplo, ainda não chega para suportar todas as necessidades básicas dos moçambicanos. “Temos que acabar com a dependência, trabalhando cada vez mais.

Vamos resolver aquilo que for possível, mas a meta é termos capacidade própria de asfaltarmos estradas, termos água potável para todos”, entre outras realizações. O município de Cuamba carece efectivamente de estradas asfaltadas e enfrenta uma grave crise de água potável. Estes problemas foram levantados por alguns residentes deste município, no comício orientado por Guebuza.

Ainda hoje, Guebuza reuniu-se com representantes da sociedade civil, incluindo associações profissionais, religiosas, empresários e figuras influentes locais, no quadro da sua presidência aberta e inclusiva. Sexta-feira, primeiro de Maio, Guebuza vai inaugurar, em Cuamba, um instituto formação de professores.

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