O número de cidadãos de nacionalidades estrangeiras que trabalhavam em Moçambique e dispensados, na semana passada, por diversas empresas da província de Sofala foi dos mais altos nos últimos meses, quando comparado com as rescisões de contratos celebrados ao longo do ano transacto e princípios deste.
Em sentido oposto, e ainda na semana passada, os projectos de investimento em implementação em Sofala trouxeram 9 expatriados e outros 30 contratados em diferentes países para trabalhos de curta duração.
De acordo com o Ministério do Trabalho (MITRAB), num comunicado de Imprensa enviado ao @Verdade, quanto aos que vieram no âmbito da quota estabelecida pela legislação laboral, Sofala recrutou 53 trabalhadores, enquanto no âmbito do GAZEDA vieram sete, e dois foram transferidos.
A última semana de Fevereiro do ano em curso, que totalizou 148 processos, conheceu uma diferença de 72 pedidos de contratação, relativamente à anterior, que foi de 76. As nacionalidades dos contratados que mais contribuíram para o mercado laboral moçambicano, durante a semana passada, foram, sequencialmente, a chinesa, portuguesa, indiana, paquistanesa e sul-africana.
Outros dois trabalhadores, todos de nacionalidade nigeriana, foram expulsos por se encontrarem ilegalmente no país, recrutados pelas empresas Gerriz Global Concept Beira Mecotex International. Quanto ao emprego de nacionais, no mesmo período, foram empregues 64 candidatos, entre os quais 14 do sexo feminino, em diferentes empresas que operam na província, enquanto na formação profissional 16 candidatos foram inscritos para acções de formação do INEFP.