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Trabalhadores de Educação marcharam sem salários

Este 1 de Maio de 2011, poderá ter ficado na história dos funcionários do sector de Educação e Cultura ao nível da cidade de Quelimane e distrito de Nicoadala. É que milhares de trabalhadores deste sector, marcharam no dia 1 de Maio sem terem recebido os respectivos salários.

Tudo porque as folhas sairam tardiamente da direcção provincial do Plano e Finanças da Zambézia. Uma fonte bem posicionada do sector de Educação em Quelimane, confidenciou-nos que houve demora no sector que trata da liquidação das folhas, até que houve alguém (neste caso o director da educação ao nível da cidade), que foi até as finanças para pressionar na saida das folhas, isto já na sexta-feira, por volta das 14horas.

Levantadas as folhas as mesmas foram enviadas aos bancos para fazerem a sua parte, mas ao que se viu, o banco também tem as suas regras e não foi possivel que os salários caissem para as contas. Fim de semana longo sem dinheiro.

No total, são mais de três mil funcionários que estão em causa com os seus salários nestes dois locais, dai que o grito de socorro vinha de todo lado.

Marchar para cumprir

No desfile do dia 1 de Maio, viramse mais as crianças das escolas primárias, como mostram pelomenos esta imagem. Resultado de que os pais, nem sequer tinham vontade de marchar.

Os que estiveram na praça empunhando dísticos, fizeram-no apenas para cumprir, porque se fosse de livre e expontânea vontade, se calhar nem viriam.

Dirctora das Finanças confirma atraso mas alega problemas técnicos

Abordado em plena praça dos heróis, a directora provincial do Plano e Finanças da Zambézia, Joaquina Gumeta, confirmou ter conhecimento deste caso. Mas de acordo com Gumeta, o atraso no pagamento de salários no sector de educação deveu-se com os problemas técnicos.

Conforme ainda aquela responsável estes problemas(que não os revelou), ditaram e de que maneiras o não pagamento de salários, mas que todos funcionários, neste caso os da cidade foram informados sobre o sucedido e no seio da sua direcção, há um esforço para colmatar rapidamente o problema.

Refira-se que são mais de três mil professores que passaram o dia sem os seus ordenados.

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