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Trabalhadores chineses expulsos de Moçambique por contratação ilegal

Vinte e um trabalhadores de nacionalidade chinesa, afectos à empresa ZTE Mozambique, Lda foram suspensos, com efeitos imediatos, por contratação ilegal à luz da Lei nº 23/2007, de 1 de Agosto (Lei do Trabalho).

Trata-se de Mengmeng Li, Yawei Zi, Qinping Ou, Zichen Cao, Jie Chen, Jinfeng Li Hao Qin, Liu Wang, Weiming Cao, Chuanyong Li, Xiruo Liu, Kui Liu, Chen Yu, Zhu Xinmao, Sun Jinlong, Zhang Liang Chang, Zhang Wet, Xue Quan, Chu Gang, Chen Chen Yue, e Liu Yang, segundo um comunicado de imprensa enviado ao @Verdade, na terça-feira (24), pela Inspecção-Geral do Trabalho (IGT).

Aquela instituição do Estado indica que os chineses expulsos exerciam as funções de engenheiros de tecnologias de informação e comunicação.

Em Março passado, algumas das cerca de 60 companhias chinesas que operam em Moçambique, sobretudo na área de construção, queixaram-se das dificuldades que enfrentam para contratar os moçambicanos formados na China, os quais, segundo explicaram, mereceram prioridade porque falam a sua língua, o que facilita a comunicação e o trabalho.

Li Chunhua, embaixador da China em Moçambique, disse, num encontro com Vitória Diogo, ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, que anualmente as firmas chinesas divulgam anúncios para o provimento de vagas mas não são ocupadas, além de que os centros de emprego do país não dispõem de uma base de dados sobre o emprego e oferta de técnicos. “Precisamos de uma maior interligação entre esses licenciados e as empresas chinesas”.

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