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Toda a Verdade sobre o Mundial de futebol

Não serão as grandes mudanças na África do Sul, mas antes “as pequenas e individuais interacções entre os sul-africanos e os visitantes que decidirão quanto sucesso terá o Campeonato do Mundo de 2010”, afirmou o jornalista de rádio sul-africano John Perlman no frente a frente entre jornalistas e responsáveis de sectores importantes envolvidos na realização do Campeonato do Mundo de 2010 – Jerome Valcke, secretáriogeral da FIFA, Danny Jordaan, CEO do Comité Organizador Local; Monhla Hlahla CEO da ACSA (entidade que gere os aeroportos sul-africanos) e Thandiwe January-McLean CEO do Comité de Turismo. {youtube}cXEBGU2trBc{/youtube}

Perlman foi o moderador deste encontro sem tabus, juntamente com Komla Dumor, jornalista da BBC World News, e onde tudo pôde ser esclarecido a jornalistas do mundo inteiro sobre o Campeonato do Mundo que começa no dia 11 de Junho. Danny Jordaan, respondendo a uma questão de Perlman “sobre o patriotismo alimentar o coração e a mente mais não o estômago”, afirmou que para este Mundial cerca de 400 mil novos postos de trabalho foram criados para além do crescimento económico que o país está a registar, e espera que depois do evento muitos adeptos regressem para fazer turismo na África do Sul.

Questionado sobre as suas preocupações actuais quando dorme, Jordaan afirmou ter poucas, porém tem a clara noção de que um projecto da envergadura do Mundial, envolvendo tantas pessoas e logística, terá os seus problemas, como qualquer outro projecto tem “ e quando os problemas acontecerem irá lidar com cada um deles a seu tempo”.

O secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, reiterou “que nunca se colocou a hipótese da organização do mundial ser retirada à África do Sul” tendo mesmo jurado pelos filhos que nem sequer tal conversa alguma vez existiu. Valcke falou ainda sobre o polémico sistema de venda de bilhetes, e disse, noutra passagem, que apesar das projecções iniciais de visitantes haverem descido a visibilidade que a África do Sul terá rondará os 23 a 25 biliões de telespectadores no mundo inteiro o que é uma oportunidade ímpar para o país se mostrar como um destino de excelência.

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Sobre os poucos africanos que irão assistir ao vivo o Mundial, o responsável da FIFA disse que tal deve-se não só à dificuldade na aquisição de bilhetes mas também à dificuldade em viajar dentro do continente, tendo mencionado que “não há transportes que facilitem pessoas viajarem do Gana, Benin, Togo, e outros países africanos, para a África do Sul, têm que ser feitas conexões aéreas em Paris o que é não só desgastante mas também caro”.

A CEO da Empresa de Aeroportos sul-africana, Monhla Hlahla, que aposta numa vitória da Costa do Marfim neste Mundial, questionada sobre o facto de se haver construído aeroportos enormes e sobre a sua utilidade depois do Mundial sublinhou que “o investimento feito em infra-estruturas, não apenas nos aeroportos, é crucial para o desenvolvimento da África do Sul a longo prazo”.

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Sobre o custo deste aeroportos para as companhias aéreas e passageiros, Monhla Hlahla afirmou que os aeroportos sul-africanos cobram um preço justo e na moeda local, o rand, ao contrário da maioria dos aeroportos pelo mundo onde as taxas de aterragem são pagas em euros e dólares americanos sendo mais oneroso para os operadores e utilizadores da aviação comercial.

Para Thandiwe January-McLean, CEO do Comité de Turismo, as questões relacionadas com os preços exorbitantes de acomodação foram verificadas através de um estudo em que se concluiu que na maioria das ocasiões os preços eram sempre razoáveis. Sobre o processo de venda de bilhetes e acomodação, que a FIFA impôs, haver afastado muitos potenciais visitantes, McLean foi enfática:

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“Há, sem dúvidas, operadores turísticos aborrecidos, pois têm a sensação de que poderiam ter vendido mais cedo e mais camas, porém, desde que o processo foi liberalizado, as vendas têm melhorado”. O estádio Moses Mabhida, em Durban, foi palco desde encontro no passado domingo que terminou com Danny Jordaan apelando ao mundo: “Nunca nos definam por aquilo que os outros dizem mas pela capacidade de fazer o nosso trabalho e cumprir as nossas promessas”.

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