O presidente da Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos, Gregory Jaczko, anunciou a sua renúncia, esta Segunda-feira, depois de um ano de críticas ao seu estilo rude de gestão.
Jaczko, de 41 anos, não citou motivos para deixar o cargo a mais de um ano do fim do seu mandato. Mas vários relatórios e audiências parlamentares nos últimos anos retrataram-no como um superior agressivo, que levava várias funcionárias de alto escalão às lágrimas.
As acusações, que ele sempre rejeitou, ofuscaram as custosas novas regras que ele defendia desde o acidente nuclear de 2011 em Fukushima, no Japão, o que rendeu-lhe a antipatia do sector nuclear.
“Acho que as acusações desgastam-te”, disse um ex-assessor parlamentar que conhece Jaczko. “Para mim, tudo reduz-se ao dinheiro e a um sector que deseja escolher a dedo os seus reguladores, colocando-os no cargo, e depois empregando-os quando tiverem terminado”, disse o ex-assessor.
