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TÉCNICOS DE EXTENSÃO QUEIXAM-SE DE MAUS TRATOS

Um mau ambiente de trabalho entre o topo e a base está instalado no Serviço Distrital das Actividades Económicas em Nacala-a-Velha e não se vislumbram quaisquer sinais de abrandamento.

Os técnicos de extensão estão aborrecidos com a directora daquele sector, Luísa Beatriz Aurélio, a quem acusam de se apoderar dos fundos disponibilizados pela Direcção Provincial da Agricultura ( DPA), para o trabalho de campo.

Numa reunião com o governador da província, aqueles funcionários denunciaram várias irregularidades, supostamente praticadas pela directora das Actividades Económicas e seu elenco. Para além do habitual problema da falta de transporte e de acomodação nas comunidades para garantir uma melhor assistência aos produtores, os técnicos de extensão disseram que trabalham sem equipamento de protecção, apesar de manusearem produtos tóxicos.

Os sistemáticos atrasos de salários, cujo processamento se encontra centralizado na DPA, foi outra questão apontada pelas nossas fontes que alegam não haver sensibilidade por parte da sua direcção.

Reagindo a estas informações, Luisa Aurélio disse não haver motivo para os técnicos de extensão exigirem dinheiro das ajudas de custo, porque residem nas comunidades e no seio dos camponeses, embora reconheça que “vivem no meio de muitas dificuldades”.

Muitos deles nem sequer têm bicicleta para puderem movimentar-se em missões de serviço.

Com uma área de 1.720 quilómetros quadrados e uma população estimada em 89 mil habitantes, Nacala- Velha conta com pouco mais de 40 técnicos de extensão, alguns do quais pertencentes à organizações não governamentais.

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